Esta sociedade insular, como diz Diegues “(...) Dadas as incertezas, os imponderáveis climáticos e de mercado” (DIEGUES.1998.59), estrutura-se baseada em um conhecimento empírico do mundo em que vivem, pois impedidos de influenciarem no tempos cíclico que rege as suas atividades, devem a ele se moldar.
Seus atores sociais, formulam um viver, que se por um lado se estrutura na tradição e no saber milenar da arte de viver em uma ilha, depender do mar e de suas conseqüências espaciais e geográficas, por outro estabelece um viver mágico-religioso.
Volver o olhar sobre o Ilhéu, é pesquisar a etnologia e etnografia de um povo maravilhoso.
Herdeiros naturais, das utopias sociais que envolvem as ilhas e seus habitantes, Os ilhéus, são os protagonistas da sua própria historicidade e transformaram estes ambientes considerados no passado, como impróprios para a vida humana, em seus espaços sociais, culturais e históricos, indo além do apelo imaginário e mágico, que as ilhas e seus habitantes despertam na psicologia do homem moderno.
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