A possibilidade do olhar funcionar como um "scaner", de poder ir e vir sobre a imagem, o leva a descobrir aquilo que Barthes aponta como o "punctum", indo além do próprio "studium" que a imagem já contém.
É um exercício fascinante...
Procura-se confirmar o que se escreve, mostrando fotografias do que se diz com palavras e textos. Ignorava-se que nossas principais mediações com a realidade são visuais, e que “ao inventar a escrita, o homem afastou-se ainda mais do mundo concreto quando, efetivamente, pretendia aproximar-se dele” (FLUSSER, 1998. 30). De fato percebemos que todas as leituras de textos escritos, quando não integrantes das ciências exatas, permitem a imaginação interpor-se entre a escrita e a compreensão exata do fenômeno.
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